sábado, 6 de agosto de 2011

A lembrança em poesia

Acordara com um incrível sorriso no rosto. Sorriso de gato sorrateiro, sorriso cabuloso. Sabia-se por seus olhos comprimidos como quem olha ao Sol, que havia um certo ar de felicidade naquele mês que denomina-se "mês do desgosto". Mas não pra ela. Bem, ao menos não por enquanto ! Tentava transformar em poesia o aroma das plantas, o perfume, o calor, o macio toque de pêssego, mas era uma tarefa impossível. Preferia guardar, secretamente, o que estava passando em sua mente como um filme e transformar em mais um capítulo de sua nova vida aventureira.

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