quarta-feira, 27 de junho de 2012

Existe dentro de mim um mundo, o meu mundo, que poucas pessoas conseguem a chave. Lá eu não preciso explicar-me por um gesto tão inexplicável, ou tão óbvio. Enquanto as pessoas riem, eu me orgulho, porque elas tampouco tem ideia da grandeza do meu discurso, tamanha pequenez contida em suas mentes. Lá, tudo me é interessante, porque estou agradando a mim mesma, tarefa já árdua demais. Entre devaneios, dúvidas, conversas, eu me acho. Espremida entre uma coluna e outra, pra falar sobre coisas bonitas e feias, vou proliferando o que sou, porque sou letras, jogadas ao vento pela minha boca.

domingo, 3 de junho de 2012

Achei que estivesse blindando os sentimentos pra não sofrer, mas esquecera que, por ventura, é um ser humano e dificilmente se encontra a impermeabilidade certa pra o tipo errado de sofrimento.