domingo, 26 de junho de 2011

Receita de felicidade



Preciso comtemplar o céu estrelado que só minha cidade tem. O meu Céu. Ou melhor dizendo: o NOSSO Céu! Sentar com minhas amigas e olhar a Lua: brilhante como um sorriso. Necessito das vozes familiares, dos intrumentos familiares, das canções com sabor de infância. A praça, ah, o coreto! Minha felicidade consiste em captar cada sorriso, cada pupila, como se meus olhos fossem uma máquina fotográfica. Saber de cor o som de cada crise de riso, saber imitar cada forma de dançar, ser capaz de identificar as pessoas pelo cheiro ou pelo toque das mãos. Está na tranquilidade. Minha felicidade está estampada em cada rosto familiar, na família, no abraço de cada um.  Com todo esse relato eu poderia dizer que minha felicidade está somente aqui, mas não, ela vai comigo na lembrança, me dando forças pra que eu possa semear felicidade aonde eu for e assim poder colher frutos dela em vários lugares diferentes.

Porque felicidade não faz sentido se você não tem ninguém pra compartilhá-la (=

sábado, 25 de junho de 2011

Toda rotina tem a sua beleza

"A rotina da mão é o toque".



A idéia é a rotina do papel.
O céu é a rotina do edifício.
O inicio é a rotina do final.
A escolha é a rotina do gosto.
A rotina do espelho é o oposto.
A rotina do perfume é a lembrança.
O pé é a rotina da dança.
A rotina da garganta é o rock.
A rotina da mão é o toque.
Julieta é a rotina do queijo.
A rotina da boca é o desejo.
O vento é a rotina do assobio.
A rotina da pele é o arrepio.
A rotina do caminho é a direção.
A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem sua beleza 


Gabriel Oliveira R. Moura

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Indiferença

Bem que dizem que o contrário do amor  não é o ódio, porque ambos estão na mesma categoria dos sentimentos, só que em intensidade oposta. O contrário do amor é a indiferença. Que pode revelar-se por dois caminhos: um deles é a indiferença sendo terrivelmente cruel, é quando ela representa o silêncio e a omissão de quem amamos, a outra faceta é a que nos "cai bem". Quando tentamos por vezes esquecer alguém por ser melhor pra nós mesmos e por uma dose conveniente de amor-próprio e, depois de tantos esforços, choros, dores, percebemos que aquela pessoa não é mais o pivô dos seus sentimentos. Tá, pode até ter virado uma amizade, mas acontece que as atitudes e até a existência dela não combinam muito com o tipo de vida que agora apresenta-se a você. A simples menção do nome dele não é mais capaz de acelerar seu coração, secar sua garganta e fazer suas pernas ficarem sem força. Essa é a face menos dolorosa da indiferença, porque tem um certo sabor de superação, é dessa indiferença que eu gosto secretamente.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Beleza atrái, conteúdo convence

Por mais que preguem esse discurso de que não importa a beleza, e sim o interior, vemos que essa questão não é uma prática homogênea. Já dizia Vinícius de Moraes: " As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental." E como culpar as pessoas por isso? Conteúdo convence, mas beleza atrai, beleza conta. É um cartão de visita para aproximarmos e conhecermos a índole de uma pessoa. Mas se deixar influenciar só por isso é ser fútil! Porque aparência muda mais que caráter. Além de que beleza não conversa com você, beleza não dá opiniões legais, nem será a resolução de todos os problemas. Mais belo que o corpo de uma pessoa, ou o seu cabelo, ou rosto,  é o que ela guarda dentro de si, o coração, os sentimentos, emoções, isso sim é bonito, e que poucos sabem contemplar e reconhecer e é muito mais valioso e duradouro. 

sábado, 18 de junho de 2011

Sugadoras de paciência


 Estava quieta, no meu lugar, numa noite comum, na minha casa, onde o único barulho era o das teclas sendo pressionadas, conversando com algumas amigas, tentando alcançar a inspiração pra escrever algo, otimizando assim a minha insônia. Mas eis que me vejo em situação de desvantagem, sendo o prato principal de umas centenas, milhares, milhões de muriçocas! Essas criaturinhas arteiras, pretinhas, que, com suas picadinhas incômodas já sugaram tanto meu sangue à ponto de eu não conseguir pensar em mais nada. Ahh, como eu queria aquelas raquetes elétricas, daquelas que com uma na mão você vira um psicopata e se sentindo o próprio exterminador, onde mais que a fome, mais que o sono, mais que a vontade, você quer matar essas infelizes. Elas, como confidentes, susurram seus segredos chatos e inoportunos nos meus ouvidos, entoando a canção da impaciência e irritabilidade e eu nada posso fazer à respeito. Elas são muitas, mutantes, gritantes!

Sendo servida como o prato principal do banquete noturno delas.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Loucos e Santos



Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

Indicação da minha amiga linda, Amanda Dantas. Super bom gosto ! (=

terça-feira, 14 de junho de 2011

Lágrimas contidas






Muitas vezes em nossa vida, fingimos estar bem, forjamos um falso sorriso. Os motivos? São diversos... sorrimos pra reprimir uma lágrima, sorrimos pra não encher a outra pessoa com os nossos próprios problemas, sorrimos porque fingimos ser fortes, sorrimos porque convém à sociedade parecermos bem e educados. Mas, se você pensar bem, frágil não é a pessoa que chora, muitas vezes é, necessariamente, o contrário. A verdadeira fragilidade está incubada nas lágrimas freadas, no soluço contido. Frágil é o que tem medo de chorar.
O choro é, para mim, algo de puro que podemos compartilhar com o mundo. É quando a tristeza amordaçada sai verdadeiramente, quando algo de uma primazia imensa vem à tona, emana em pétalas a rosa da alma.
Meu caminho até agora, foi sempre recheado de sorrisos amarelos por conveniência, abraços frouxos, um "tudo bem?" dito só por costume, onde não se está mesmo interessado na resposta, mas as lágrimas, ah... as lágrimas me foram sempre verdadeiras.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A verdadeira jovialidade




Qual a idade do seu espírito? Você poderia facilmente confundí-la com a sua própria idade, o que não seria de todo errado, porque se trata de uma questão muito subjetiva. Mas se repararem bem, há pessoas que aparentam ter anos a menos do que de fato tem, justamente por ter o espírito mais jovem, alegre e de fato, contagiante, é de encher a vista! Essas pessoas não ficam presas à algarismos, na verdade, idade para elas é apenas um dado documentado, não impede de viver, não cria limitações. Em contrapartida, o oposto também ocorre, pessoas tão jovens e já tão marcadas pela velhice psicológica, estão aí, deixando o fio de vida passar à sua frente, como se fosse apenas um expectador passivo.
Jovens de verdade não somos nós, que não possuímos um número maior que dois na casa das dezenas, o verdadeiro jovem é aquele com maturidade suficiente para saber que ele não está fadado a comportar-se como alguém da sua idade. Quebre tabus, não siga os mesmos caminhos que outros seguiram, eles só te levarão até onde os outros já foram. Muito mais gratificante ao convívio um "velhinho" que conversa sobre assuntos contemporâneos, que dança, se diverte sem se importar com a opinião dos outros do que um adolescente cravado na monotonia de uma vida sem cor.
A sua idade não cabe aos outros, ela é sua, você terá a idade que quiser ter, acredite.

Dedicado à uma pessoa que conheci há pouco tempo, mas que tem um espírito tão livre e alegre que faz da sua companhia algo viciante. (:

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Di-va!

"Eu gosto de estar bem vestida ou inteiramente despida. Não me preocupo com o meio termo." (Marilyn Monroe)



"Não me alimento de quases, não me contento com a metade! Nunca serei sua meio amiga ou seu meio amor... é tudo ou nada." (Marilyn Monroe)

"A imperfeição é bela. a loucura é genial e é melhor ser absolutamente ridículo que absolutamente chato." (Marilyn Monroe)

Re-clamar





Um desabafo? Há épocas de sua vida que você, necessariamente, não tem do que reclamar. Está fazendo o curso dos sonhos, rodeada de pessoas divertidas, uma vida social super ativa, boas notas, mas ainda sim encontra motivos para inquietar-se. Mania de ser humano que não faz sentido. Você teima em buscar as coisas mais ínfimas para dar seus respectivos defeitos, como se não se contentasse nunca com a vida que leva. Reclama se tem muita coisa pra fazer, reclama do tédio, do frio e do calor. Satisfazer-se? Isso é algo que não está existindo no vocabulário. Vivendo como se cada coisa que te propusessem a fazer fosse encarada como um limão azedo, ou como uma corrida sem fim e sem recompensa, nada de doces, nem troféus, nem homens/mulheres bonitos (as).
Se é errado queixar-se quando muitos à sua volta não levam nem o que se pode chamar de vida para queixar-se também? É, errado sim, e ainda por cima feio.

Mas, quer saber? Hoje eu estou, de direito, reclamona, chatinha e implicante, então releva, vai ?!


Não faz sentido? Concordo plenamente contigo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Pra lembrar do que tínhamos em abundância





Acho interessante relações frágeis, assim, que não suportam um pequeno vendaval, qualquer brisa leva. Isso me leva a pensar sobre a veracidade do que tínhamos. Porque acima de tudo, uma amizade faz criar raízes, que você achava que eram profundas, mas só você ficou presa ao chão, a outra pessoa se foi e não te deu uma mínima explicação. Prefiro pensar que foi tudo verdadeiro e que esse afastamento foi golpe do destino, ou coisa assim. Cadê as promessas de que nada iria mudar? Se foram, junto com aquela cumplicidade que tínhamos, aqueles segredos contados à meia noite no telefone, que se estendiam até uma hora da manhã, aquele carinho todo que você tinha por mim, os conselhos sobre minhas relações amorosas, ou sobre a roupa que eu iria vestir. Tínhamos amizade em abundância.
Mas falar que não ligo pra isso seria mentira! Mesmo estando sozinha nessa amizade, poucos sabem a importância que você tem pra mim.

À um amigo, mesmo apesar de tudo.
Acredito que muitas pessoas reconhecerão de quem eu estou falando.

É que o poder lhe subiu a cabeça

Há pessoas que não sabem por na mesma balança poder e humildade. E se há uma coisa que eu odeio é abuso de poder, de gente que quer mandar em tudo e em todos e que nos faz propostas inúteis só pra mostrar que pode mais. Gente poderosa de verdade, não precisa dos outros para estar reafirmando seu potencial.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Mudança


Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama... Depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
A nova vida. Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda !
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não
vale a pena!

Clarice Lispector, meu vício !

"Mais solitário que um paulistano"






Você quer ligar, quer muito conversar com alguém, mas, ligar pra quem? O carinha lá a fez sofrer, o outro não vale nada, o outro, bem, o outro não tem nada a ver com você... e aí vão se acabando todas as suas alternativas até que você se vê só. Uns você perdeu, outros perderam-te. Outros você nem chegou a conhecer. Não que uma pessoa pra ser feliz tenha que, necessariamente, amar outra, viver suspirando flores, mas convenhamos que ter alguém que te enche de carinho e atenção é muito bom. O ser humano necessita disto, nem todas as pessoas gostam de gritar no show: "eu tô solteiro e tô feliz", mas não porque queiram um namorado, mas um alguém. Enquanto isso vamos vivendo, enchendo-nos de amores vazios e iguais, que em nada  acrescentam, justamente porque nenhum deles é "a" pessoa, a que preenche o seu ser e a torna plena. Você até chega a pensar que é melhor estar assim, sem ninguém, fechada no seu escudo estará imune de maiores sofrimentos, mas engana-se e percebe que isto é o que você quer impor a si mesma, quer enganar-se pra tentar fazer isto virar verdade.
E ficamos aqui, esperando alguém vir ao nosso encontro, de braços cruzados. De fato você poderia estar fazendo algo acontecer, mas há uma coisa chamada amor-próprio, orgulho e vergonha na cara que te impedem. E aí? Bem, e aí nada, se você não consegue mandar isso tudo pro inferno por uma chamazinha de esperança, espera sentada que teu príncipe há de chegar, só se for numa mula velha e cheirando a bode.

sábado, 4 de junho de 2011

A  correria do dia-a-dia te priva de inúmeras coisas que acabam passando despercebidas. Um sorriso amigável de um desconhecido na rua, a beleza de um dia de Sol, até o amor da sua vida, que você procura tanto, poderá estar passando perto de você, e você nem desconfia.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Só querer

Querer é poder! Quem foi mesmo que disse essa frase? É uma lástima que ela não seja verdadeira... porque não adianta mesmo você desejar algo com todas as forças, ele não vai cair do Céu bem no seu colo! Antes fosse assim. Você todo esperançoso aí com esse clichê, passa a desejar muito uma coisa, e a falta que aquilo faz, traz ainda mais tristeza de não poder tê-lo. Querer não é poder. Se fosse assim, a caixa de correios do Todo Poderoso não estaria cheia de reclamações de pedidos que não foram atingidos, não é mesmo?
 Não digo para excluir todos os sonhos e planejamentos que você construiu em uma vida inteira, mas ao invés de ficar por aí querendo, faça acontecer! É bem mais útil e eficaz, bem mais do que esperar de braços cruzados. A vida não é fácil e a maturidade traz consigo uma lição: ninguém vai fazer as coisas por você, de agora em diante o serviço é todo seu, você é responsável por seus atos, sua vida. E não adianta querer, você não vai poder, a menos que seja fruto de suas realizações.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

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"Optei por não escrever isso à mão porque, provavelmente, não reconheceria (nem eu, se você perguntasse, nem você pela letra). Isso aqui é mais um momento confessionário do que propriamente mais uma dessas cartas fajutas que se escreve por aí sem nenhuma ideologia por trás. Sim, ideologia. Não, eu não sou doida. E sim, você já sabe quem é. Momentos idiotas acontecem a todo o tempo, desde sempre e com todo mundo. Tive o meu em um intervalo de menos de 5 minutos. Estou perdoada pelo Divino!
O que eu quero dizer, finalmente e sem mais rodeios, é que não sei se me arrependo de fato em ter ficado um tanto indiferente a você desde que todo o tumulto aconteceu. Não sei se foi melhor o acordo de tentar manter uma relação amigável após uma quebrada de cara federal da minha parte. Isso seria hipócrita, na verdade. E, até onde eu me conheço, hipocrisia não é o meu forte. Mentira não é o meu forte.
Querer algo mais estreito contigo, eu quero. Isso não é novidade para ninguém. Mas ficar felizinha porque você me deu um “oi, tudo bom?” é deplorável, não acha? Bem, eu acho. O que eu sei é que, desde que todo o emaranhado de situações se fez, tudo o que vem acontecendo depois (pelo menos pra mim) tem sido incógnita. VOCÊ é uma incógnita, a SITUAÇÃO é uma incógnita e EU sou uma incógnita maior ainda.
MEUS SENTIMENTOS SÃO INCÓGNITAS! Sabe o que é isso?! VOCÊ NÃO SABE O QUE É ISSO!!!
Talvez nem note o quanto tudo isso tem me feito mal. Talvez até note, mas nem ligue. Talvez esteja nessa de ser amigável por pura pena da criatura que chorou bêbada na sua frente, um dia depois de todo o fim do acontecimento. Sim, porque foi um acontecimento. Aliás, vários.
Eu, que não queria dar brecha a ninguém, forjar uma situação em que ficasse confortável estar sem estar de fato pra aliviar a dor de cabeça posterior –que sempre acontece – e conseguir me apegar em menos de 2 meses de convivência um tanto que na minha cabeça ERA IMPOSSÍVEL DE CALHAR, é um acontecimento. Além de literalmente “abrir as pernas” para uma pessoa que para mim seria mais do que um “amigo pinto”... Bem, hoje, eu me pergunto o que danado deu na senhora da razão. Cadê a porcaria da racionalidade aí?! CADÊ O CÉREBRO, pelo amor de Deus?!
Nessas horas, me aparece de tudo, inclusive que depois desse abre e fecha de pernas que o desinteresse aconteceu. Mas isso para mim há de se manter no campo da imaginação. Como diz mamãe, “foi ter a sobremesa antes do prato principal... PERDEU A FOME!”.
É... ainda tenho muito que aprender - a começar pela coragem de te encarar de frente."

Esclarecendo, O TEXTO NÃO É DE MINHA AUTORIA! ;*
Se fosse, eu não teria porque esconder, beleza?