segunda-feira, 16 de abril de 2012

Parede de vidro

Entre as cores que posso ser e a transparência sem perspectiva, optei pelo borrão.
Talvez não seja a mais exuberante das formas, nem o melhor, mas sou o eu.
O eu entre sorrisos  e lágrimas quentes demais...
O meio termo nunca foi pra mim, mas agora ele está com a forma do meu corpo.
Enclausurada num cubículo minúsculo e frágil de vidro,
Com o martelo na mão
E disposição nenhuma para quebrá-lo.