quinta-feira, 24 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Molduras
O café fica amargo, a bebida quente
E o cobertor é grande demais pra uma só pessoa.
Os braços procuram o que não há
A cabeça encosta num peito inexistente.
A janela emoldura o dia cheio que vem vindo
Os olhos emolduram o vazio do peito
O peito emoldura o coração
A lágrima presa no quadro emoldura o pensamento.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Ventos
Me sinto pássaro aventureiro
Folha atrevida que desprende da árvore
Avante! Rumo aos ventos desconhecidos!
Nada de correntes
Nada de gaiolas
Sou gota de mercúrio
Que foge da mão de quem o apreende.
Folha atrevida que desprende da árvore
Avante! Rumo aos ventos desconhecidos!
Nada de correntes
Nada de gaiolas
Sou gota de mercúrio
Que foge da mão de quem o apreende.
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