quarta-feira, 1 de junho de 2011

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"Optei por não escrever isso à mão porque, provavelmente, não reconheceria (nem eu, se você perguntasse, nem você pela letra). Isso aqui é mais um momento confessionário do que propriamente mais uma dessas cartas fajutas que se escreve por aí sem nenhuma ideologia por trás. Sim, ideologia. Não, eu não sou doida. E sim, você já sabe quem é. Momentos idiotas acontecem a todo o tempo, desde sempre e com todo mundo. Tive o meu em um intervalo de menos de 5 minutos. Estou perdoada pelo Divino!
O que eu quero dizer, finalmente e sem mais rodeios, é que não sei se me arrependo de fato em ter ficado um tanto indiferente a você desde que todo o tumulto aconteceu. Não sei se foi melhor o acordo de tentar manter uma relação amigável após uma quebrada de cara federal da minha parte. Isso seria hipócrita, na verdade. E, até onde eu me conheço, hipocrisia não é o meu forte. Mentira não é o meu forte.
Querer algo mais estreito contigo, eu quero. Isso não é novidade para ninguém. Mas ficar felizinha porque você me deu um “oi, tudo bom?” é deplorável, não acha? Bem, eu acho. O que eu sei é que, desde que todo o emaranhado de situações se fez, tudo o que vem acontecendo depois (pelo menos pra mim) tem sido incógnita. VOCÊ é uma incógnita, a SITUAÇÃO é uma incógnita e EU sou uma incógnita maior ainda.
MEUS SENTIMENTOS SÃO INCÓGNITAS! Sabe o que é isso?! VOCÊ NÃO SABE O QUE É ISSO!!!
Talvez nem note o quanto tudo isso tem me feito mal. Talvez até note, mas nem ligue. Talvez esteja nessa de ser amigável por pura pena da criatura que chorou bêbada na sua frente, um dia depois de todo o fim do acontecimento. Sim, porque foi um acontecimento. Aliás, vários.
Eu, que não queria dar brecha a ninguém, forjar uma situação em que ficasse confortável estar sem estar de fato pra aliviar a dor de cabeça posterior –que sempre acontece – e conseguir me apegar em menos de 2 meses de convivência um tanto que na minha cabeça ERA IMPOSSÍVEL DE CALHAR, é um acontecimento. Além de literalmente “abrir as pernas” para uma pessoa que para mim seria mais do que um “amigo pinto”... Bem, hoje, eu me pergunto o que danado deu na senhora da razão. Cadê a porcaria da racionalidade aí?! CADÊ O CÉREBRO, pelo amor de Deus?!
Nessas horas, me aparece de tudo, inclusive que depois desse abre e fecha de pernas que o desinteresse aconteceu. Mas isso para mim há de se manter no campo da imaginação. Como diz mamãe, “foi ter a sobremesa antes do prato principal... PERDEU A FOME!”.
É... ainda tenho muito que aprender - a começar pela coragem de te encarar de frente."

Esclarecendo, O TEXTO NÃO É DE MINHA AUTORIA! ;*
Se fosse, eu não teria porque esconder, beleza?

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