terça-feira, 6 de março de 2012

Giradouro mental

A minha mente está coberta por tinta em todo lado
Não é só ser escravo dos meus impulsos
Há agruras e figuras no meu pensamento
Há mestres e vozes todo o tempo falando comigo.
Tudo aparenta sonho, tudo fede a sonho
Não sei se o dito normal sonha feito louco
Ou se eu, tão louco, sonho ser normal.
Mas a relatividade me permite
Asfixiaram-me no sistema
Amorteceram minha voz
Sedaram minhas ações
Ouvem com demência incomum os meus discursos sábios.
Eles não me ouvem. Que discurso? Que discurso?
Louco não somente eu, loucos vocês.
Escravizados, padrões, enclausurados
Cegos, surdos, estúpidos
Comuns.

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