Gaivoteando: O que não se conta

segunda-feira, 9 de março de 2015

O que não se conta

Fugir...
Fluir...
Tontura
Embriaguez
Sensações
Leveza
Expansão
Mundo à parte
Pular o muro de concreto
Da concreta realidade.

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O dom de ser gaivota

Gaivotas são a personificação da liberdade. Estão aqui, mas podem estar ali, acolá. Dotadas de um vôo pleno, gracioso. Mostram toda a sua magnitude pairando ao ar, conhecendo horizontes desconhecidos. Ser gaivota é ter asas e usá-las, consiste em se jogar ao ar, sem se preocupar aonde se chega, porque a viagem em si é mais importante que o término dela, você adquire mais experiências. Ser gaivota é não preocupar-se com o futuro, pois ele chega rápido demais para isso. Exerço o dom de ser gaivota com as minhas palavras (que são as minhas asas), elas me levam a destinos inusitados, com elas me atiro, sem saber o que acontecerá no instante seguinte, com a pura ousadia de se falar o que pensa.