quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Do lado de lá

Lá de onde eu venho eu não preciso explicar-me
Basta olhar, basta ensaiar com a mão um gesto inacabado
Lá de onde eu venho, eu saio à meia luz, à meia noite
Coberta pelas estrelas e vigiada pela Lua
Lá de onde eu venho eu não preciso de relógios
Não preciso de palavras demais, seriedade demais, não aprecio os excessos.
Preciso de sorrisos, e os tenho. Sorrisos sinceros e coloridos.
Quando estou lá, as coisas parecem mágica
Lá de onde eu venho o impossível é um "quem sabe"
O muito pouco se transforma em muito, apenas
E a natureza me abraça com seus fins de tarde acolhedores e mornos.
Lá, o lugar de onde venho, sempre me conforta
É o meu paraíso terreno e terno.



Nenhum comentário:

Postar um comentário